domingo, 30 de outubro de 2011

Lula e o Câncer de Laringe

O que é cancer de laringe?

O câncer de laringe é um dos mais comuns a atingir a região da cabeça e pescoço, representando cerca de 25% dos tumores malignos que acometem esta área e 2% de todas as doenças malignas. Aproximadamente 2/3 desses tumores surgem na corda vocal verdadeira e 1/3 acomete a laringe supraglótica (ou seja, localizam-se acima das cordas vocais).

Fatores de risco

Há uma nítida associação entre a ingestão excessiva de álcool e o vício de fumar, com o desenvolvimento de câncer nas vias aerodigestivas superiores. O tabagismo é o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de laringe.

Quando a ingestão excessiva de álcool é adicionada ao fumo, o risco aumenta para o câncer supraglótico. Pacientes com câncer de laringe que continuam a fumar e beber têm probabilidade de cura diminuída e aumento do risco de aparecimento de um segundo tumor primário na área de cabeça e pescoço.
Sintomas

O primeiro sintoma é o indicativo da localização da lesão. Assim, odinofagia (dor de garganta) sugere tumor supraglótico e rouquidão indica tumor glótico e subglótico.

O câncer supraglótico geralmente é acompanhado de outros sinais e sintomas como a alteração na qualidade da voz, disfagia leve (dificuldade de engolir) e sensação de um "caroço" na garganta.

Nas lesões avançadas das cordas vocais, além da rouquidão, pode ocorrer dor na garganta, disfagia e dispneia (dificuldade para respirar ou falta de ar).

Tratamento

O tratamento dos cânceres da cabeça e pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior é a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais.

Além dos resultados de sobrevida, considerações sobre a qualidade de vida dos pacientes entre as modalidades terapêuticas empregadas são muito importantes para determinar o melhor tratamento.

Entretanto, mesmo em pacientes submetidos à laringectomia total, é possível a reabilitação da voz através da utilização de próteses fonatórias tráqueo-esofageanas.

De acordo com a localização e estágio do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia, havendo uma série de procedimentos cirúrgicos disponíveis de acordo com as características do caso e do paciente.

Em alguns casos, com o intuito de preservar a voz, a radioterapia pode ser selecionada primeiro, deixando a cirurgia para o resgate quando a radioterapia não for suficiente para controlar o tumor.

A associação da quimio e radioterapia é utilizada em protocolos de preservação de órgãos, desenvolvidos para tumores mais avançados. Os resultados na preservação da laringe têm sido positivos. Da mesma forma, novas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas permitindo a preservação da função da laringe, mesmo em tumores moderadamente avançados.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

GRIPE SUÍNA - SP tem a primeira morte por gripe suína confirmada em 2011

A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta sexta-feira a primeira morte de 2011 causada pela gripe suína, provocada pelo vírus H1N1. A vítima é uma mulher de 42 anos, moradora de Bauru, no interior do Estado. De acordo com a secretaria, ela foi internada no começo desse mês e morreu no dia 9 de outubro. Neste ano, quatro pessoas foram confirmadas com a doença.

A gripe que ficou popularmente conhecida como suína é uma doença respiratória causada pelo vírus Influenza A (H1N1), que representa o rearranjo de quatro cêpas: duas suínas, uma aviária e uma humana. Detectada inicialmente no México, em abril de 2009, em poucos dias ela atingiu Estados Unidos, Canadá, Espanha, Inglaterra e vários outros países, incluindo o Brasil. Em junho de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o nível de alerta de pandemia da gripe A para fase 6, indicando ampla transmissão em pelo menos dois continentes.

H1N1 - Gripe Suína

 
Os sintomas da suína são parecidos com o da gripe comum, porém, mais agudos. Conforme o Ministério da Saúde, o paciente infectado costuma apresentar febre repentina acima de 38ºC, tosse, dor de cabeça, nos músculos e articulações e problemas respiratórios. Normalmente, os sintomas começam no período de três a sete dias após o contato com o vírus.

A gripe A é contraída apenas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente através de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de infectados, especialmente em locais fechados. O tratamento indicado é com o medicamento antiviral Tamiflu, que contém oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária. Indicado pela OMS, o medicamento está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido.

Em 2010, foram distribuídas vacinas específicas para o vírus da gripe suína em diversos países do mundo. Já em 2011, com a propagação do vírus controlada, o governo brasileiro distribuiu vacinas para gripe normal. Elas são indicadas especialmente para quem se enquadra no grupo de risco (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, indígenas e profissionais de saúde).

Apesar de a OMS ter anunciado uma pandemia do vírus, autoridades afirmam que a nova gripe tem baixa letalidade e, assim como a variação comum, as mortes são geralmente associadas a outras doenças ou à fragilidades da pessoa infectada. Em 2009, 2.051 morreram em decorrência da gripe suína no Brasil. Em 2010, o número baixou para 104.