domingo, 30 de outubro de 2011

Lula e o Câncer de Laringe

O que é cancer de laringe?

O câncer de laringe é um dos mais comuns a atingir a região da cabeça e pescoço, representando cerca de 25% dos tumores malignos que acometem esta área e 2% de todas as doenças malignas. Aproximadamente 2/3 desses tumores surgem na corda vocal verdadeira e 1/3 acomete a laringe supraglótica (ou seja, localizam-se acima das cordas vocais).

Fatores de risco

Há uma nítida associação entre a ingestão excessiva de álcool e o vício de fumar, com o desenvolvimento de câncer nas vias aerodigestivas superiores. O tabagismo é o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de laringe.

Quando a ingestão excessiva de álcool é adicionada ao fumo, o risco aumenta para o câncer supraglótico. Pacientes com câncer de laringe que continuam a fumar e beber têm probabilidade de cura diminuída e aumento do risco de aparecimento de um segundo tumor primário na área de cabeça e pescoço.
Sintomas

O primeiro sintoma é o indicativo da localização da lesão. Assim, odinofagia (dor de garganta) sugere tumor supraglótico e rouquidão indica tumor glótico e subglótico.

O câncer supraglótico geralmente é acompanhado de outros sinais e sintomas como a alteração na qualidade da voz, disfagia leve (dificuldade de engolir) e sensação de um "caroço" na garganta.

Nas lesões avançadas das cordas vocais, além da rouquidão, pode ocorrer dor na garganta, disfagia e dispneia (dificuldade para respirar ou falta de ar).

Tratamento

O tratamento dos cânceres da cabeça e pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior é a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais.

Além dos resultados de sobrevida, considerações sobre a qualidade de vida dos pacientes entre as modalidades terapêuticas empregadas são muito importantes para determinar o melhor tratamento.

Entretanto, mesmo em pacientes submetidos à laringectomia total, é possível a reabilitação da voz através da utilização de próteses fonatórias tráqueo-esofageanas.

De acordo com a localização e estágio do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia, havendo uma série de procedimentos cirúrgicos disponíveis de acordo com as características do caso e do paciente.

Em alguns casos, com o intuito de preservar a voz, a radioterapia pode ser selecionada primeiro, deixando a cirurgia para o resgate quando a radioterapia não for suficiente para controlar o tumor.

A associação da quimio e radioterapia é utilizada em protocolos de preservação de órgãos, desenvolvidos para tumores mais avançados. Os resultados na preservação da laringe têm sido positivos. Da mesma forma, novas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas permitindo a preservação da função da laringe, mesmo em tumores moderadamente avançados.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

GRIPE SUÍNA - SP tem a primeira morte por gripe suína confirmada em 2011

A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta sexta-feira a primeira morte de 2011 causada pela gripe suína, provocada pelo vírus H1N1. A vítima é uma mulher de 42 anos, moradora de Bauru, no interior do Estado. De acordo com a secretaria, ela foi internada no começo desse mês e morreu no dia 9 de outubro. Neste ano, quatro pessoas foram confirmadas com a doença.

A gripe que ficou popularmente conhecida como suína é uma doença respiratória causada pelo vírus Influenza A (H1N1), que representa o rearranjo de quatro cêpas: duas suínas, uma aviária e uma humana. Detectada inicialmente no México, em abril de 2009, em poucos dias ela atingiu Estados Unidos, Canadá, Espanha, Inglaterra e vários outros países, incluindo o Brasil. Em junho de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o nível de alerta de pandemia da gripe A para fase 6, indicando ampla transmissão em pelo menos dois continentes.

H1N1 - Gripe Suína

 
Os sintomas da suína são parecidos com o da gripe comum, porém, mais agudos. Conforme o Ministério da Saúde, o paciente infectado costuma apresentar febre repentina acima de 38ºC, tosse, dor de cabeça, nos músculos e articulações e problemas respiratórios. Normalmente, os sintomas começam no período de três a sete dias após o contato com o vírus.

A gripe A é contraída apenas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente através de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de infectados, especialmente em locais fechados. O tratamento indicado é com o medicamento antiviral Tamiflu, que contém oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária. Indicado pela OMS, o medicamento está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido.

Em 2010, foram distribuídas vacinas específicas para o vírus da gripe suína em diversos países do mundo. Já em 2011, com a propagação do vírus controlada, o governo brasileiro distribuiu vacinas para gripe normal. Elas são indicadas especialmente para quem se enquadra no grupo de risco (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, indígenas e profissionais de saúde).

Apesar de a OMS ter anunciado uma pandemia do vírus, autoridades afirmam que a nova gripe tem baixa letalidade e, assim como a variação comum, as mortes são geralmente associadas a outras doenças ou à fragilidades da pessoa infectada. Em 2009, 2.051 morreram em decorrência da gripe suína no Brasil. Em 2010, o número baixou para 104.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Viagra mudou o tratamento da impotência

A impotência deixou de ser um tabu e perdeu o caráter "vergonhoso" para ser tratada como um problema de saúde que tem solução. E isso graças ao Viagra. Baixa auto-estima, depressão e problemas conjugais figuravam entre as conseqüências da disfunção erétil. A questão, que começou a ser tratada em consultórios de psicologia, e depois por medicamentos injetáveis, na década de 1980, foi revolucionada pela pílula azul da Pfizer, que agora divide as prateleiras das farmácias com similares de outros laboratórios, inclusive um nacional.

"O Viagra veio para acompanhar a liberalização sexual das mulheres e atender às suas demandas", afirma o médico urologista e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, José Carlos de Almeida. De acordo com o especialista, o lançamento do Viagra provocou discussões e diminuiu "a sombra negativa" que havia sobre o assunto. "Agora, o homem encara a disfunção como uma coisa natural".

Antes de surgirem as primeiras soluções farmacêuticas para o problema, os pacientes eram encaminhados a psicólogos. "A descoberta de substâncias vasodilatadoras como a papaverina e a prostaglandina, no ano de 1982, foi a primeira alternativa ao tratamento da psicologia", afirma Almeida. O método, no entanto, era traumático, pois exigia aplicação da substância por injeção, aplicada no pênis cerca de 30 minutos antes do ato sexual.

"A prática abriu caminho para pesquisas sobre a farmacologia da ereção", diz o urologista. Após o lançamento do Viagra, outros laboratórios lançaram medicamentos similares, como o Cialis, da Eli Lilly, o Levitra, da Bayer e o Vivanza, da Medley. "Até um laboratório brasileiro, o Cristarlia, lançou também o seu remédio, o Eleva".

Para o ginecologista e sexólogo Nélson Gonçalves, que é professor da Faculdade de Ciências Médicas e também atua na Santa Casa de São Paulo, o Viagra possibilitou aos indivíduos com problemas de ereção uma melhora efetiva na atividade sexual. "O homem com disfunção erétil teve uma importante melhora na auto-estima durante um relacionamento", avalia.

Entre os pontos negativos, Gonçalves destaca a falta de disciplina e responsabilidade que algumas pessoas têm para tomar o remédio, como aquelas que o fazem somente para tentar aumentar ainda mais a produtividade sexual, sem realmente terem complicações ejaculativas.

Segundo ele, "se o indivíduo não possui uma disfunção erétil psicológica, o remédio não irá chegar ao efeito esperado e poderá provocar até problemas de saúde". Os prejuízos podem surgir de toda as maneiras ligadas aos efeitos colaterais previamente indicados pelo medicamento.

Para as pessoas com complicações cardíacas, que tomam remédios para tais problemas, é extremamente perigoso utilizar o Viagra, porque a mistura dos medicamentos pode provocar graves complicações de saúde.

Viagra

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

GREVE - Reajuste do valor das consultas pago pelos planos de saúde!

Médicos de 24 Estados suspendem hoje o atendimento a planos de saúde em protesto contra os baixos honorários. A paralisação de 24 horas deve atingir o atendimento em consultórios, ambulatórios e hospitais. Serviços de urgência serão mantidos. Dos mais de 46 milhões de usuários, a categoria estima que os planos afetados pela paralisação somam de 25 milhões a 35 milhões de clientes.

Médicos em greve - Paralização



O movimento é organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).Em 9 Estados, médicos suspenderão o atendimento a todas as operadoras. Na Bahia, a paralisação será de uma semana. O Amazonas, o Rio Grande do Norte e Roraima são os únicos estados em que os médicos não irão parar porque entraram em acordo com as operadoras ou estão prestes a chegar a um consenso. Segundo as entidades médicas, os pacientes foram avisados com antecedência da paralisação.

O presidente da Fenam, Cid Carvalhaes, afirma que 120 mil profissionais prestam serviços a planos de saúde. 'Mas não temos como dizer quantos estarão envolvidos na manifestação.'

O protesto marcado para hoje é um desdobramento da primeira paralisação da categoria, em abril. 'Como a maior parte das operadoras não respondeu às nossas reivindicações, resolvemos fazer essa nova mobilização', disse o vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá.

Médicos reivindicam aumento da consulta para R$ 60 - hoje, a média é de R$ 40. O movimento pede o fim da intervenção de operadoras na atuação de médicos, como cotas para pedidos de exames e a adoção de critérios e periodicidade para reajuste.

Em nota, a ANS afirmou que operadoras devem providenciar para que consultas e exames de pacientes sejam marcados.

Proposta. A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as 15 maiores operadoras, divulgou ontem novos critérios adotados por suas afiliadas para remuneração dos médicos. José Cechin, diretor da entidade, explica que os 2 mil procedimentos médicos do rol da ANS foram divididos em cem grupos. 'Cada um conta com cerca de 20 procedimentos e todos serão remunerados de forma igual. Isso facilita, pois em vez de o médico negociar o valor de 2 mil itens com as operadoras vai negociar só cem.'

A FenaSaúde diz que a reproposta foi formalizada na ANS e aceita pelas entidades médicas. Mas representantes do CFM e da Fenam disseram ter sido surpreendidos. 'Não houve discussão ou aprovação. Acho capcioso divulgarem isso na véspera da paralisação', diz Carvalhaes.

Os planos que serão atingidos pela paralisação, segundo o CFM, são estes:

Acre: Unimed, Assefaz, Casf, Caixa Econômica, Cassi, Capesep, Correios, Eletronorte, Embrapa, Fassincra, Geap, Sesi/DR/AC, Plan -Assiste e Conab

Alagoas: Smile, Hapvida, Amil e Unimed

Amapá: SulAmérica, Amil e Grupo Unidas (Plan - Assiste, Geap, Fassincra, Eletronorte, Embrapa, Assefaz, Cassi, Capesaúde, Caixa Econômica, Correios, Embratel)

Bahia: Amil, Medial, Hapvida, Norclínicas/Intermédica, Life Empresarial, Geap, Cassi, Petrobras, Golden Cross e Promédica

Distrito Federal: Amil, Bradesco, Golden Cross e SulAmérica

Ceará: planos de saúde ainda não informados

Espírito Santo: todas as operadoras

Goiás: Imas, Geap, Golden Cross, Itaú, Mediservice e SulAmérica

Maranhão: todas as operadoras

Mato Grosso: Cassi, Assefaz, Afemat, Embratel, Fassincra, Petrobras, Eletronorte, Caixa Econômica Federal e Sam Bemat

Mato Grosso do Sul: todas as operadoras

Minas Gerais: todas as operadoras

Pará: Hapvida, Grupo Lider, Cassi (Unidas), Institutos (Ipamb, Iasep, Geap) e Hospitais Militares (Polícia Militar, Naval e Exército)

Paraíba: Geap, Amil, Smile, Hapvida e Norclínica

Paraná: todas as operadoras

Pernambuco: Viva, Ideal Saúde, Golden Cross, Real Saúde, América Saúde, Hapvida/Santa Clara e Samaritano

Rio de Janeiro: todas as operadoras

Rio Grande do Sul: Afivesc, Assefaz, Bacen, Bradesco, Cabergs, Caixa, Canoasprev/Fassem, Capesesp, Casembra, Casf, Cassi, Centro Clínico Gaúcho, Conab, Doctor Clin, ECT, Eletrosul/Elos, Embratel, Fassincra, Geap, Golden Cross , Infraero, IRB, Petrobras, Petrobras Distribuidora, Plan Assist, Proasa, Pró-Salute, Sameisa, Serpro, Sesef, SulAmérica ,Unafisco, Usiminas e Wal-Mart

Rondônia: Unimed, Ameron, SulAmérica e Bradesco

São Paulo: Ameplan, Golden Cross, Green Line, Intermédica, Notre Dame, Prosaúde, Blue Life, Dix Amico, Medial, Geap e Volkswagen

Sergipe: operadoras que atuam no estado, exceto Assec/Cehop, Assefaz, Cagipe,Camed, Capesep, Casec, Casembrapa, Casse, Cassi, Cassind, ECT, Embratel, Fachesf, Fassincra, Pasa, Petrobras, Petrobras Distribuidora, Plan Assiste, Proasa, Saúde Caixa e Sesef

Santa Catarina: operadoras que atuam no estado, exceto Assefaz, Saúde Caixa, Capesesp, Cassi, Celos, Correios Saúde, Conab, Eletrosul, Embratel, Elos Saúde, Fassincra, Cooperativas Médicas e Funservir

Tocantins: todas as operadoras

sábado, 17 de setembro de 2011

Cortisona

A cortisona ou corticosteróide são medicamentos que agem como anti-inflamatório e imunossupressor. Este classe de medicamento pode ser administrada por via oral ou injetável. Porém qualquer medicamento a base de cortisona, por via oral, deve ser tomado com alimentos para reduzir o seu efeito no trato gastrointestinal.


Existem muitos medicamentos a venda com este princípio ativo, como o Betnelan, Depo-medrol, Meticorten, Celestone, Calcort, Solu- cortef, Decadron ou Flebocortide. Alguns efeitos colaterais da toma deste tipo de medicamentos podem ser o aumento do apetite, aumento do peso ou mesmo anorexia, edema, hematomas, aumento da pressão arterial, fraqueza, do de cabeça, acne ou insônia.

Durante o tratamento a dieta deve ser suplementada com alimentos ricos em proteína, cálcio, vitamina D , potácio, vitamina A e vitamina C, pois um dos riscos é o desenvolvimento de osteoporose,especialmente quando seu uso é prolongado no tempo. Monitorar eletrólitos, glicemia, pressão arterial, peso, a função renal e o crescimento em crianças em caso de tratamentos longos também é importante.

Não é recomendado tomar cortisona com álcool, durante a gestação ou lactação.Os pacientes com diabétes, insuficientes renais e epilético devem ter cautela com a toma desta classe de medicamento, sempre ingerido sob recomendação e supervisão médica.

Victoza para Emagrecer

Victoza é um medicamento recentemente aprovado pela Anvisa indicado para combater a Diabetes tipo 2 mas que tem demonstrado ser um ótimo remédio para emagrecer. Os utilizadores do medicamento referiram uma grande perda de peso, mesmo sem dieta e exercícios. Segundo os investigadores o indivíduo que toma uma dose diária de Victoza consegue emagrecer em média 3 kilos por mês mantendo suas atividades normalmente.

A perda de peso é ainda maior quando é associada uma dieta e a prática diária de exercícios físicos, podendo chegar aos 5 kilos por mês. Os criadores do medicamento afirmam que ele tem poucos efeitos colaterais e não faz mal à saúde, pelo contrário, melhora o funcionamento cardíaco, promove a sensação de saciedade e diminui o risco de doenças cardiovasculares.


A dose deve ser decidida pelo médico, para a maioria dos pacientes, 0.6mg por dia já é o suficiente para emagrecer. O medicamento não pode ser comprado sem receita médica e o preço pode variar de região para região.

Contudo, a Anvisa alerta que o Victoza não deve ser utilizado por indivíduos saudáveis e não Diabéticos pois ainda não há estudos suficientes que comprovem que ele não prejudique a saúde, quando utilizado com o intuito de emagrecer.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dia da Consciência Vascular


As doenças vasculares, como o AVC, estão entre as que mais matam no país, por isso, a informação e a prevenção são tão importantes.

As doenças venosas, como acidente vascular cerebral (AVC), aneurisma da aorta, varizes e trombose venosa, atingem grande parte da população e têm importante impacto socioeconômico, pois são responsáveis por significativas taxas de faltas ao trabalho.

Primeira causa de morte no Brasil, o AVC é uma questão de saúde pública. No ano de 2008, foram registradas aproximadamente 98 mil mortes no país, uma incidência maior do que as causadas por doenças coronarianas (95 mil). Os principais fatores de risco são a diabetes, a hipertensão, a obesidade e o sedentarismo. Além disso, não há uma política de prevenção e, na maioria das vezes, as pessoas não são informadas sobre os sintomas da doença. Essa situação só piora, pois poucos são os hospitais preparados para atender aos pacientes.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mãe também deve se cuidar enquanto bebê estiver na UTI neonatal

Período de internação não precisa ser empecilho na relação com o filho.

A chegada de um filho é, geralmente, um momento de alegria, carregado de emoções e expectativas, tanto por parte dos pais como de familiares e amigos. Mas nem sempre tudo acontece conforme o esperado. Complicações podem ocorrer durante a gestação ou após o nascimento, o que pode ocasionar o nascimento prematuro ou ao diagnóstico de problemas de saúde no bebê. Nestas situações é comum que o bebê seja levado a UTI Neonatal.

Este não é um assunto muito abordado quando se trata de temas relacionados à gestação, até porque o casal está a espera de um bebê saudável, e a possibilidade de risco tanto para a mãe, quanto para o bebê causa grande desconforto e angústia.

Algumas mulheres apresentam complicações durante a gestação (bolsa rota, caracterizada pela perda de líquido amniótico, pressão arterial alta, infecções, diabetes gestacional, entre outras) e necessitam de cuidados especiais. Há situações em que a mulher permanece em repouso (em casa ou no hospital) por grande parte da gestação. Em alguns destes casos, os médicos costumam alertar que poderá ocorrer um nascimento prematuro e, a partir deste momento, a mãe, bem como pai e familiares, passam a considerar a possibilidade de que, ao nascer, o bebê vá para a UTI Neonatal.

Há também situações em que nenhum problema de saúde na mãe ou no desenvolvimento do bebê é identificado durante a gestação, e somente após o nascimento é que se vê a necessidade de encaminhá-lo para os cuidados intensivos. São bebês que apresentam desconforto respiratório, outros nascem com a saúde bastante fragilizada, ou, ainda, nascem com baixo peso (o que é frequente em gestações múltiplas). Nestes casos, estes cuidados especiais são de extrema importância para os bebês.

Sem dúvida é uma situação de muita angústia e estresse para os pais. Há a frustração de não poder levar seu bebê para casa e a preocupação com o que está por vir. Nos primeiros dias, tudo parece muito difícil: a volta para casa, a ansiedade dos familiares para saber notícias do bebê, as dúvidas e medos do casal. Aqui, a informação é uma grande aliada. Conversar com os médicos e saber a real condição do bebê contribui para que os pais sintam-se mais seguros nesta fase.

Rotina da UTI neonatal


O dia-a-dia de mães e pais na UTI Neo é bastante cansativo. Alguns ficam por poucos dias, mas outros permanecem meses. É um ambiente diferente, com aparelhos que monitoram os bebês, que emitem sons desconhecidos e pessoas que até então não faziam parte de suas vidas.

Durante o período que estive em contato com mães de bebês internados na UTI Neonatal, percebi que rapidamente elas buscam entender o quadro de saúde do bebê, o que cada som dos aparelhos significa, as medicações, os exames... tentam adaptar suas rotinas a este novo momento e participar dos cuidados com o bebê dentro do que lhes é possível. Estas ações contribuem para diminuir a ansiedade, pois os pais entendem um pouco melhor o que está sendo feito nos cuidados com seu filho e podem sentir-se mais seguros.

Dependendo do quadro de saúde do bebê, quando estão com suas funções estáveis, eles podem ser tocados pelos pais a partir de uma abertura que há na incubadora. Os pais podem conversar com ele e, em alguns casos, banhar, amamentar e permanecer com o bebê pele-a-pele. Este é um momento de extrema importância para a recuperação do bebê e para o fortalecimento do vínculo da dupla.

Mesmo diante de toda dificuldade, desgaste emocional e físico de ter um filho em uma UTI Neonatal, é possível se beneficiar deste período. Normalmente, há na UTI Neo enfermeiras(os) muito bem preparadas(os) e que podem ajudar as mães nos primeiros cuidados com o bebê, quando ele já pode ser manipulado pela mãe. Ela pode aproveitar o conhecimento dos profissionais tirando suas dúvidas e pedindo auxilio quando necessário.

Um ponto que faço questão de destacar é que a mãe não se esqueça de si. Sua presença na UTI Neo junto a seu filho é muito importante, mas é bastante positivo quando ela consegue ir para casa descansar, dormir bem e se alimentar para que possa no dia seguinte dar conta da demanda emocional e física que a espera.

Há situações em que a mãe não pode ficar o dia inteiro na UTI - porque tem outros filhos pequenos, mora longe ou está muito cansada. É importante que essa mãe consiga respeitar seus limites, se permitir descansar, que tenha em mente que seu filho está no local adequado para sua recuperação naquele momento e que é indispensável que ela também possa se cuidar.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Conjuntivite

O que é Conjuntivite?

É uma inflamação ocular, uma membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a quinze dias e não costuma deixar seqüelas. É contagiosa, portanto pode ser passada para o outro.

Em março deste ano ocorreu uma epidemia de conjuntivite em São Paulo

Quando os casos foram dectados, os profissionais de saúde foram orientados a ampliar as ações de vigilância e foi enviado um alerta a escolas e creches, que receberam orientações sobre as medidas de controle.

De acordo com os médicos, esse tipo de conjuntivite não costuma ser muito grave e passa em poucos dias. Mas a doença é altamente contagiosa e pode ser transmitida pelo ar ou se a pessoa tocar um objeto tocado por outra doente que tenha coçado os olhos.

Segundo a Folha de São Paulo, o Hospital das Clínicas chegou a fazer uma média de atendimento de 300 casos da doença por dia. Apenas na manhã desta sexta-feira foram 200 registros. No pronto-socorro oftalmológico da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) a média também é de 300 atendimentos, com picos de 400 casos em alguns dias.

Tratamento e Medicamentos

A conjuntivite é transmitida principalmente pelo contato direto da mão com o olho, por objetos contaminados e por piscinas. Por tanto deve haver um cuidado especial para que antes de falarmos em tratamento, a prevenção seja feita. Por isso, tenha muito cuidado nos transportes públicos, ao pegarem em corrimão, e nunca levar as mãos aos olhos. Pelo contrário, lave-as sempre que possível.

Para o tratamento, o que se tem a fazer é procurar um médico imediatamente, nunca se automedique. Existem colírios específicos para cada tipo de conjuntivite. Alguns possuem anti-inflamatórios, outros antibióticos e ainda há os com anti-alérgicos.

São Paulo enfrentou nesse ano uma grave epidemia de Conjuntivite. Você com certeza deve ter sabido de algum caso de conjuntivite no seu trabalho, na escola, na faculdade e até mesmo em casa. Trata-se nada mais nada menos de 60 mil casos de conjuntivite que foram registrados no início do ano.

Algumas cidades do litoral paulista também sofreram com a Epidemia como: São Sebastião, Ilhabela e Peruíbe.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

NOTÍCIA PREOCUPANTE - Epidemia da Bacteria E. coli

Segundo os infectologistas, o surto de nova cepa da E. coli é o mais mortal da história recente.

O surto de contaminação por uma nova cepa da E. coli está entre os três maiores em números de infectados na história recente e já é considerado o mais mortal. Em uma outra epidemia no Japão, no ano de 1996, 20 pessoas morreram e mais de 9 mil ficaram infectadas. Em 2000, sete pessoas morreram em um surto envolvendo a bactéria no Canadá.

Nos últimos dias, laboratórios alemães fizeram um apelo para doações de sangue, enquanto o número total de pessoas infectadas pela cepa mortal da bactéria chegou a 1.823. Cerca de 200 novos casos foram registrados nos últimos dois dias na Alemanha, país que contabiliza o maior número de contaminados. Até agora, a epidemia deixou 17 mortos na Alemanha e um na Suécia


A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta manter carne crua separada de outros alimentos. Alimentos que são consumidos crus, como frutas e vegetais, devem ser lavados e, se possível, ter a casca retirada. Apesar de a origem da contaminação ainda ser desconhecida, autoridades alemãs e britânicas pedem também que se evitem comer tomates, pepinos e folhas cruas.
 
Para evitar a contaminação, autoridades do setor de saúde alertam para a necessidade de cuidados de higiene básicos, como lavar as mãos. Segundo especialistas ouvidos pela agência Bloomberg, a E.coli é normalmente transmitida quando fezes, geralmente de animais, são ingeridas. A transmissão de pessoa para pessoa é rara, mas pode acontecer, por exemplo, quando uma pessoa com diarreia que não lavar as mãos adequadamente tiver contato com outras pessoas que não lavarem as mãos antes de comer.
 
Análises de laboratório não permitem dizer que os legumes tenham originado o surto epidêmico da bactéria mortal. De acordo com um laboratório de referência europeu com sede no Instituto Superior da Saúde (ISS), em Roma, “o alarmismo relacionado ao consumo de legumes é injustificado (...) porque os exames de laboratório não permitiram sustentar a hipótese de que os legumes contaminados são a origem do surto".
 
Realmente espero que esta epidemia não chegue ao Brasil.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tireoide e Hipotireoidismo

É um problema sem cura, mas tratamento garante qualidade de vida dos pacientes

De acordo com os resultados recentes do censo IBGE 2010, as doenças endócrinas, como diabetes, obesidade e disfunções na tireoide respondem pela segunda causa que mais mata mulheres no país (7,8%), atrás apenas das doenças cardiovasculares. A tireoide é uma glândula endócrina que existe para harmonizar o funcionamento do organismo. Localizada no pescoço, é responsável pela produção de dois hormônios o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina), que estimulam o metabolismo e interferem no desempenho de órgãos como coração e rins, chegando a alterar o ciclo menstrual.

Por toda essa importância, a glândula tireoide precisa estar em perfeita ordem. Quando isso não acontece, o próprio corpo dá o alerta. Os tipos mais comuns de disfunção da tireoide são:

1. hipertireoidismo (liberação de hormônios em excesso, que aceleram muito o metabolismo);

2. hipotireoidismo (a glândula libera o T3 e o T4 em menor quantidade do que o necessário). No segundo caso e mais comum, o hipotireoidismo, os sintomas mais frequentes são desânimo, cansaço, sonolência, pele seca, inchaço dos olhos, lentidão física e mental. A doença costuma atingir vários membros de uma mesma família. Porém, o diagnóstico nem sempre é fácil, pois os sintomas podem ser atribuídos a outras doenças que se manifestam de forma semelhante, como depressão e anemia.

A seguir, esclarecemos oito dúvidas mais comuns sobre o hipotireoidismo:

1.Os sintomas podem ser identificados com clareza? Os sintomas, infelizmente, são pouco específicos e se instalam lentamente, o que pode confundir as pessoas. Além disso, podem atingir vários órgãos, pois a tireoide é importante para regular o funcionamento de alguns sistemas do corpo, como cardiovascular, gástrico e nervoso. São: sentir frio, mesmo quando a temperatura não está baixa; desânimo; falta de interesse de todos os tipos, incluindo interesse para atividades corriqueiras ou prazerosas; lentidão de fala, de pensamento e de batimentos cardíacos; problemas no intestino (constipação, prisão de ventre), lentidão de reflexos; pele ressecada; cabelos e unhas quebradiços.

2.Por que o hipotireoidismo ocorre mais em mulheres e se manifesta predominantemente a partir de certa idade? Não se sabe com exatidão por que o distúrbio afeta mais mulheres, mas acredita-se que um dos fatores seja a maior incidência, na fase da menopausa, da doença de Hashimoto ou tireoidite crônica, doença autoimune da tireoide em que o corpo produz anticorpos que atacam a tireoide, fazendo deste distúrbio a principal causa do hipotireoidismo. Durante o climatério, período em que as doenças autoimunes são mais frequentes, é possível que o metabolismo de hormônios, como estrógeno, esteja produzindo fatores desencadeantes para doenças autoimunes, entre as quais a doença de Hashimoto.

3.Como saber se estou no grupo de risco da doença? São fatores de risco para o hipotireoidismo: a existência de outras doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, vitiligo, diabetes de tipo 1), a presença de bócio (aumento de volume da tireoide) e a existência de doença de tireoide na família.

4.Quais exames costumam ser feitos para o diagnóstico? Eles devem ser feitos periodicamente? O exame mais comum para identificar os níveis dos hormônios da tireoide chama-se dosagem de TSH sérico. Recomenda-se que todas as pessoas acima de 60 anos realizem uma dosagem de TSH anual e que mulheres, particularmente aquelas que apresentam fatores de risco, dosem o TSH a partir dos 30 anos. Além disso, gestantes também devem realizar o exame periodicamente.
 
5.O hipotireoidismo tem cura? Não existe uma cura definitiva para a doença, mas o controle pode fazer com que o paciente leve uma vida normal. O tratamento mais comum é feito com reposição hormonal, geralmente com hormônio sintético da tireoide, em geral, na forma de comprimido, que deve ser tomado diariamente pelo resto da vida. Mas vale o alerta: se estiver com falta ou excesso de medicação, podem aparecer os sintomas opostos, de hipertireoidismo. Os mais comuns são: agitação física e mental, insônia, irritação e perda de peso.
 
6.Quais são as possíveis consequências mais graves, se não houver tratamento? A falta do hormônio tireoidiano pode levar ao coma mixedematoso, que é quando o paciente tem queda da temperatura corporal e ocorre a lentidão de todas as funções do organismo. Isso acarreta uma fragilização do sistema imune, facilitando a instalação de outras doenças, como pneumonia e infecções. O hipotireoidismo também pode afetar de forma importante o coração e os ossos, por isso é importante seguir o tratamento prescrito pelo médico.
 
7.O hipotireoidismo provoca aumento de peso? Existe uma relação complexa entre as doenças da tireoide, o peso corporal e o metabolismo. Os hormônios tireoidianos também regulam o metabolismo, e a taxa metabólica basal também pode diminuir na maioria dos pacientes com hipotireoidismo, devido à baixa nos hormônios. No entanto, esse ganho de peso é menor e menos dramático do que o ocorre nos pacientes com hipertireoidismo.
 
8.O que é essencial para controlar o hipotireoidismo? Se o paciente estiver com a medicação ajustada adequadamente, sua rotina não será muito afetada. A recomendação é a mesma válida para pessoas sem a doença, que é seguir hábitos de vida saudáveis. É fundamental manter uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e frutas. Também é essencial praticar exercícios físicos regulares para a manutenção do peso para afastar a obesidade e seus efeitos negativos, como hipertensão, diabetes, aumento do colesterol e problemas cardiorrespiratórios. Não há grandes restrições em relação às atividades físicas, mas antes de começar a se exercitar o paciente deve sempre consultar seu médico.

sábado, 14 de maio de 2011

Saúde

A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.


Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc. O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.

A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde.

Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade necessária para ações em todos os níveis da organização social.

Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma actividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias.

As definições acima têm seus méritos, mas provavelmente a segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente. A saúde é, portanto, vista como um recurso para a vida diária, não o objetivo dela; abranger os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é um conceito positivo.

Essa visão funcional da saúde interessa muito aos profissionais de saúde pública, incluindo-se aí os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e os engenheiros sanitaristas, e de atenção primária à saúde, pois pode ser usada de forma a melhorar a eqüidade dos serviços de saúde e de saneamento básico, ou seja prover cuidados de acordo com as necessidades de cada indivíduo ou grupo.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O que é a Tendinite?

As palavras terminadas com o sufixo ‘ite’ indicam um processo inflamatório. Tendinite, pois, é a inflamação que acontece nos tendões.


Essa inflamação pode ter duas causas, que são:

1. Mecânica – esforços prolongados e repetitivos, além de sobrecarga.

Algumas pessoas – Como halterofilistas e amadores que se exibem nas ruas, puxando vários carros – podem suportar trações de até 300 kg. Mas as pessoas comuns, que não são treinadas para carregar peso, podem sofrer lesões diante de um movimento errado ou de uma carga de apenas 10kg de peso.

2. Química – A desidratação, quando os músculos e tendões não estão suficientemente drenados, a alimentação incorreta e toxinas no organismo podem conduzir a uma tendinite.

Como ela se Manifesta?

A tendinite se manifesta inicialmente com dores e muitas vezes com a incapacidade da pessoa em realizar certos movimentos.

A pessoa pode sentir dores ao subir ou descer escadas, caminhar, dobrar os joelhos, entre outras posturas ou movimentos.

Ela pode ser confundida inicialmente com artrite reumatóide e, portanto, existe a necessidade de que o médico faça um bom exame no paciente para estabelecer um diagnóstico diferencial. No caso da tendinite crônica, o diagnóstico em geral é mais difícil, por não haver aumento no fluido sinovial, o que requer mais cuidado nas investigações.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Gota - Ácido Urico

Gota é uma forma de artrite causada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações. Essa enfermidade provoca dor intensa e na maioria dos casos afeta apenas uma articulação, geralmente no dedão do pé.

Sintomas da gota

O quadro típico é de dor súbita e martirizante, inchaço, vermelhidão, elevação de temperatura e rigidez na articulação. Febre leve também pode estar presente.

Gota úrica geralmente ataca o dedão do pé (aproximadamente em 75% dos casos), porém também pode afetar outras articulações no tornozelo, calcanhar, joelho, ombro, dedos, etc. Em algumas ocasioes pedras de ácido úrico podem se formar nos rins.

Causas da gota

Embora a causa exata da gota não seja conhecida, acredita-se que esteja ligada a defeitos no metabolismo das purinas, que são compostos orgânicos geralmente encontrados no corpo e metabolizados em ácido úrico. Pessoas com gota ou tiveram a produção de ácido úrico elevada, ou problemas na eliminação de ácido úrico, ou ambos.
 
Dieta e nutrição

Deve-se adotar dieta com poucas purinas:

Para diminuir o ácido úrico:

* Coma cerejas, morangos e extrato de aipo.

* Limite a ingestão de carnes a uma porção por dia.


Alimentos a serem evitados:

* Comidas com muitas purinas, ou seja, ricas em proteínas: sardinha, anchova, vitela, fígado e vísceras de animais.

* Álcool, especialmente a cerveja pois é rica em purinas.

Para evitar a desidratação:

* Beba bastante líquido, especialmente água.

* Procure evitar alimentos e remédios diuréticos.

Dengue - Cuide-se!

A Dengue é uma doença infecciosa (é uma virose). Tem como etiologia (causa) qualquer uma das quatro variedades (sorotipos), do vírus da dengue. Os sorotipos (variedades) são identificadas pelas siglas DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Trata-se de um arbovírus (vírus da família do vírus da febre amarela) que só pode ser transmitido ao homem por um vetor (transmissor) um artrópodo hematófago (animal que tem os membros articulados e alimenta-se com sangue - o mosquito Aedes aegypti). Não há transmissão homem-homem, sem a ação do vetor.


Cada um dos virus pode causar enfermidade grave e mortal. Cada sorotipo proporciona imunidade (defesa organizada) específica para toda a vida. A imunidade cruzada (de um para o outro sorotipo) é de curta duração (meses), como são quatro variedades, uma pessoa pode ter dengue quatro vezes. Dentro de um mesmo sorotipo parece existir capacidade variável de disseminar uma epidemia com diferentes níveis de gravidade.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Câncer de mama

Como são as mamas:

As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que conduzem o leite produzido para fora pelo mamilo. Como todos os outros órgãos do corpo humano, também se encontram nas mamas vasos sanguíneos, que irrigam a mama de sangue, e os vasos linfáticos, por onde circula a linfa. A linfa é um líquido claro que tem uma função semelhante ao sangue de carregar nutrientes para as diversas partes do corpo e recolher as substâncias indesejáveis. Os vasos linfáticos se agrupam no que chamamos de gânglios linfáticos, ou ínguas. Os vasos linfáticos das mamas drenam para gânglios nas axilas (em baixo dos braços) na região do pescoço e no tórax.

Os tipos de câncer de mama:

O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma desordenada. A maioria dos cânceres de mama acomete as células dos ductos das mamas. Por isso, o câncer de mama mais comum se chama Carcinoma Ductal. Ele pode ser in situ, quando não passa das primeiras camadas de célula destes ductos, ou invasor, quando invade os tecidos em volta. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular e são menos comuns que o primeiro. Este tipo de câncer muito freqüentemente acomete as duas mamas. O Carcinoma Inflamatório de mama é um câncer mais raro e normalmente se apresenta de forma agressiva, comprometendo toda a mama, deixando-a vermelha, inchada e quente.

Fatores de risco para o câncer de mama:

O câncer de mama, como muitos dos cânceres, tem fatores de risco conhecidos. Alguns destes fatores são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que uma pessoa tem a este determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver este câncer.

Existem também os fatores de proteção. Estes são fatores que, se a pessoa está exposta, a sua chance de desenvolver este câncer é menor.

Os fatores conhecidos de risco e proteção do câncer de mama são os seguintes:

Idade:

O câncer de mama é mais comum em mulheres acima de 50 anos. Quanto maior a idade maior a chance de ter este câncer. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm este tipo de câncer.


Exposição excessiva a hormônios:

Terapia de reposição hormonal (hormônios usados para combater os sintomas da menopausa) que contenham os hormônios femininos estrogênio e progesterona aumentam o risco de câncer de mama. Não tomar ou parar de tomar estes hormônios é uma decisão que a mulher deve tomar com o seu médico, pesando os riscos e benefícios desta medicação.

Anticoncepcional oral (pílula) tomado por muitos anos também pode aumentar este risco.

Retirar os ovários cirurgicamente diminui o risco de desenvolver o câncer de mama porque diminui a produção de estrogênio (menopausa cirúrgica).

Algumas medicações "bloqueiam" a ação do estrogênio e são usadas em algumas mulheres que tem um risco muito aumentado de desenvolver este tipo de câncer. Usar estas medicações (como o Tamoxifen) é uma decisão tomada junto com o médico avaliando os risco e benefícios destas medicações.


Radiação:

Faz parte do tratamento de algumas doenças irradiar a região do tórax. Antigamente muitas doenças benignas se tratavam com irradiação. Hoje, este procedimento é praticamente restrito ao tratamento de tumores. Pessoas que necessitaram irradiar a região do tórax ou das mamas têm um maior risco de desenvolver câncer de mama.


Dieta:

Ingerir bebida alcoólica em excesso está associado a um discreto aumento de desenvolver câncer de mama. A associação com a bebida de álcool é proporcional ao que se ingere, ou seja, quanto mais se bebe maior o risco de ter este câncer. Tomar menos de uma dose de bebida alcoólica por dia ajuda a prevenir este tipo de câncer (um cálice de vinho, uma garrafa pequena de cerveja ou uma dose de uísque são exemplos de uma dose de bebida alcoólica).Se beber, portanto, tomar menos que uma dose por dia.

Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver câncer de mama, principalmente quando este aumento de peso se dá após a menopausa ou após os 60 anos. Manter-se dentro do peso ideal (veja o cálculo de IMC neste site), principalmente após a menopausa diminui o risco deste tipo de câncer.

Seguir uma dieta saudável, rica em alimentos de origem vegetal com frutas, verduras e legumes e pobre em gordura animal pode diminuir o risco de ter este tipo de câncer. Apesar dos estudos não serem completamente conclusivos sobre este fator de proteção, aderir a um estilo de vida saudável, que inclui este tipo de alimentação, diminui o risco de muitos cânceres, inclusive o câncer de mama (veja Dieta do Mediterrâneo neste site).


Exercício físico:

Exercício físico normalmente diminui a quantidade de hormônio feminino circulante. Como este tipo de tumor está associado a esse hormônio, fazer exercício regularmente diminui o risco de ter câncer de mama, principalmente em mulheres que fazem ou fizeram exercício regular quando jovens.


História ginecológica:

Não ter filhos ou engravidar pela primeira vez tarde (após os 35 anos) é fator de risco para o câncer de mama.

Menstruar muito cedo (com 11 anos, ou antes) ou parar de menstruar muito tarde expõe a mulher mais tempo aos hormônios femininos e por isso aumenta o risco deste câncer.

Amamentar, principalmente por um tempo longo, um ano ou mais somado todos os períodos de amamentação, pode diminuir o risco do câncer de mama


História familiar:

Mulheres que tem parentes de primeiro grau, mães, irmãs ou filhas, com câncer de mama, principalmente se elas tiverem este câncer antes da menopausa, são grupo de risco para desenvolver este câncer.

Apesar de raro, homens também podem ter câncer de mama e ter um parente de primeiro grau, como o pai, com este diagnóstico também eleva o risco familiar para o câncer de mama.

Pessoas deste grupo de risco devem se aconselhar com o seu médico para definir a necessidade de fazer exames para identificar genes que possam estar presentes nestas famílias. Se detectado um maior risco genético, o médico pode propor algumas medidas para diminuir estes riscos. Algumas medidas podem ser bem radicais ou ter efeitos colaterais importantes. Retirar as mamas e tomar Tamoxifen são exemplos destas medidas. A indicação destes procedimentos e a discussão dos prós e contras é individual e deve ser tomada junto com um médico muito experiente nestes casos.


Alterações nas mamas:

Ter tido um câncer de mama prévio é um dos maiores fatores de risco para este tipo de câncer. Manter-se dentro do peso ideal, fazer exercício físico, seguir corretamente as recomendações do seu médico e fazer os exames de revisão anuais são medidas importantes para diminuir a volta do tumor ou ter um segundo tumor de mama.

Ter feito biópsias mesmo que para condições benignas está associado a um maior risco de ter câncer de mama.

Mamas densas na mamografia está associado a um maior risco para este tumor. É muito importante que a mamografia seja feita em um serviço qualificado e que o exame seja comparado com exames anteriores.


Sintomas do câncer de mama:

O câncer de mama normalmente não dói. A mulher pode sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormente ela não sentia. Isso deve fazer ela procurar o seu médico. O médico vai palpar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamografia.

A mulher também pode notar uma deformidade na suas mamas, ou as mamas podem estar assimétricas. Ou ainda pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados pode aparecer uma "ferida" (ulceração) na pele com odor muito desagradável.

No caso de carcinoma inflamatório a mama pode aumentar rapidamente de volume, ficando quente e vermelha.

Na maioria dos casos, a mulher é a responsável pela primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça as suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modificam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, alterações agudas e sintomas como os relacionados acima devem fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente. Só ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um câncer.


Como se faz o diagnóstico de câncer de mama:

A mamografia é um Rx das mamas. Este exame também é feito para detecção precoce do câncer quando a mulher faz o exame mesmo sem ter nenhum sintoma. Caso a mama seja muito densa, o médico também vai pedir uma ecografia das mamas.

Se a mamografia mostra uma lesão suspeita, o médico indicará uma biópsia que pode ser feita por agulha fina ou por agulha grossa. Geralmente, esta biópsia é feita com a ajuda de uma ecografia para localizar bem o nódulo que será coletado o material, se o nódulo não for facilmente palpável. Após a coleta, o material é examinado por um patologista (exame anátomo-patológico) que definirá se esta lesão pode ser um câncer ou não.


 
Tratamento para o câncer de mama:

Existem vários tipos de tratamento para o câncer de mama. São vários os fatores que definem o que é mais adequado em cada caso. Antes da decisão de que tipo de tratamento é mais adequado o médico analisa o resultado do exame anátomo-patológico da biópsia ou da cirurgia se esta já tiver sido feita. Além disso, o médico pede exames de laboratório e de imagem para definir qual a extensão do tumor e se ele saiu da mama e se alojou em outras partes do corpo.

Se o tumor for pequeno, o primeiro procedimento é uma cirurgia onde se tira o tumor. Dependendo do tamanho da mama, da localização do tumor e do possível resultado estético da cirurgia, o cirurgião retira só o nódulo, uma parte da mama (geralmente um quarto da mama ou setorectomia) ou retira a mama inteira (mastectomia) e os gânglios axilares.

As características do tumor retirado e a extensão da cirurgia definem se a mulher necessitará de mais algum tratamento complementar ou não. Geralmente, se a mama não foi toda retirada, ela é encaminhada para radioterapia.

Dependendo do estadiamento, ou seja, quão avançada está a doença (tamanho, número de nódulos axilares comprometidos e envolvimento de outras áreas do corpo), também será indicada quimioterapia ou hormonioterapia. Radioterapia é o tratamento que se faz aplicando raios para eliminar qualquer célula que tenha sobrado no local da cirurgia que por ser tão pequena não foi localizada pelo cirurgião nem pelo patologista. Este tratamento é feito numa máquina e a duração e intensidade dependem das características do tumor e da paciente.

Quimioterapia é o uso de medicamentos, geralmente intravenosos, que matam células malignas circulantes. O tipo de quimioterápico utilizado depende se a mulher já está na menopausa e a extensão da sua doença. Hormonioterapia é o uso de medicações que bloqueiam a ação dos hormônios que aumentam o risco de desenvolver este tipo de câncer. Este tratamento é dado para aquelas pacientes em que o tumor mostrou ter estes receptores positivos (receptor de estrogênio e receptor de progesterona).


 
Detecção precoce do câncer de mama:

O exame de palpação realizado pelo médico e a mamografia são os exames realizados para uma detecção precoce desse tipo de câncer.


 
Como o médico faz esse exame?

O exame mais fácil de se realizar para se detectar uma alteração da mama é o exame de palpação. Neste exame o médico palpa toda a mama, a região da axila e a parte superior do tronco em busca de algum nódulo ou alteração da pele, como retração ou endurecimento, e de alguma alteração no mamilo.

A mamografia é um Raio X das mamas e das porções das axilas mais próximas das mamas. Nesse exame, o radiologista procura imagens sugestivas de alterações do tecido mamário e dos gânglios da axila. A ecografia das mamas pode auxiliar o radiologista a definir que tipo de alterações são essas.

Esses exames, quando realizados anualmente ou mais freqüentemente, dependendo da história individual da paciente (presença de fatores de risco ou história de tumores e biópsias prévias), pode diminuir a mortalidade por esse tipo de tumor, quando realizados entre os 50 e os 69 anos.

Porém, este tipo de tumor tem características diferentes para populações diferentes. Isto altera o quanto a mamografia é eficaz em diminuir a mortalidade por este tipo de tumor.

terça-feira, 15 de março de 2011

Síndrome da Tensão Pré Menstrual - TPM

Também conhecida por TPM, é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual podendo ser tão severos que interfiram significativamente na vida da mulher.


A TPM é uma desordem neuropsicoendócrina com sintomas que afetam a mulher na esfera biológica, psicológica e social.

A tendência hoje é acreditar que a função fisiológica do ovário seja o gatilho que dispara os sintomas da síndrome alterando a atividade da serotonina (neurotransmissor) em nível de sistema nervoso central.

O tratamento depende da severidade dos sintomas e incluem modificações alimentares, comportamentais e tratamentos medicamentosos.

Os sintomas mais comuns por ordem de freqüência são: DESCONFORTO ABDOMINAL, MASTALGIA CEFALÉIA, FADIGA, IRRITABILIDADE, TENSÃO, HUMOR DEPRIMIDO, HUMOR LÁBIL, AUMENTO DO APETITE, ESQUECIMENTO E DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO, ACNE, HIPERSENSIBILIDADE AOS ESTÍMULOS, RAIVA, CHORO FÁCIL, CALORÕES, PALPITAÇÕES e TONTURAS.


- Irritabilidade (nervosismo),

- Ansiedade (alteração do humor com sentimentos de hostilidade e raiva),

- Depressão (com sensação de desvalia, distúrbio do sono, dificuldade de concentração)

- Cefaléia (dor de cabeça),

- Mastalgia (dor ou aumento da sensibilidade das mamas),

- Retenção de líquidos (inchaço ou dor nas pernas),

- Cansaço,

- Desejos por alguns alimentos como chocolates, doces e comidas salgadas.



Deve ser realizado um controle objetivo do ciclo menstrual (através de um diário) pelo período mínimo de dois ciclos. Devem ser excluídos outros transtornos como hiper ou hipotireoidismo, perimenopausa, enxaqueca, fadiga crônica, síndrome do intestino irritável ou exacerbação pré-menstrual de doenças psiquátricas; depressão, que pode se intensificar nesse período (magnificação pré- menstrual).

História, exame físico cuidadoso, avaliação endócrina ginecológica quando o ciclo menstrual é irregular, perfil bioquímico, hemograma e TSH para excluir condições médicas que podem apresentar sintomas que simulem uma TPM. Importante fazer o diagnóstico diferencial com a condição psiquiátrica: distúbio disfórico pré-menstrual.

O tratamento medicamentoso inclui o manejo específico de cada sintoma e deve ser individualizado. A maioria dos tratamentos medicamentosos propostos não se mostraram mais eficazes do que tratamentos placebo (progesterona, espironolactona, óleo de prímula e vitaminas B6 e E, ingestão de cálcio e magnésio). A fluoxetina, foi a única droga que mostrou eficácia, entretanto foi aprovada pelo FDA apenas para PMDD (Forma mais severa de TPM, com prevalência dos sintomas de raiva, irritabilidade e tensão). Na Europa esta droga não é aprovada na Europa para uso nem mesmo em PMDD.

Medidas preventivas são igualmente importantes e incluem:

- orientação: explicar que a TPM não é grave e que os sintomas podem variar a cada ciclo,

- modificações alimentares com diminuição da gordura, sal, açúcar e cafeína (café, chá, bebidas a base de colas),

- fracionamento das refeições,

- dieta com boas fontes de cálcio (leite e iogurte desnatado) e magnésio (espinafre), diminuição da ingestão de álcool,

- parar de fumar,

- fazer exercícios regulares (aeróbicos: 20 minutos 3 vezes por semana),

- manejar o estresse.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Litotripsia - CUIDADOS

A litotripsia é um procedimento do urologista para a elminação de um cálculo formado. É comumente confundida com "laser". Não há nenhum raio laser nesse procedimento, é um confusão que está na boca do povo e não se sabe a origem.


A eliminação por Laser ainda é pouco utilizada no Brasil, mas ao contrário da LITOTRIPSIA (que oferece riscos de hemorragia, danos a outros órgãos, desenvolvimento de diabetes e hipertensão entre outros problemas) é sem dúvida o método mais eficaz, rápido e seguro que se conhece. O único problema desta técnica e o preço e os poucos lugares no Brasil que oferecem o tratamento por este método. O tratamento por Laser é conhecido como "Endoscopia flexível com Holmium Laser" - apesar do alto custo e dos poucos médicos que já utilizam este moderno procedimento, os resultados são fantásticos, pois resolve o problema rapidamente e sem causar nenhum tipo de reação ou problema posterior. Atualmente é o procedimento que vem se popularizando em outros países da America do Norte e da Europa no lugar da litotripsia (LECO, LEOC).


Os médicos e as clínicas de urologia resistem em explicar ao paciente os riscos que a LITOTRIPSIA oferece e adotam o procedimento como padrão para a maioria dos cálculos renais.
O nome todo é litotripsia extracorpórea por ondas de choque (abrevia-se LECO) e é feita com um emissor de ondas mecânicas que se transmitem num meio líquido até o cálculo do paciente. Essas ondas mecânicas (milhares numa sessão) em muitos casos quebram o cálculo e tornam a sua saída mais fácil. O procedimento todo é feito com o uso de sedativo ou analgésico. Tem chance de resolver em alguns casos com cálculos não muito grandes (no rim ou na parte superior do ureter) e perde eficiência quando o cálculo se encontra mais baixo no trato urinário.

A LITOTRIPSIA só pode ser indicada ou realizada por um urologista, sendo indicada pela Sociedade Brasileira de Urologia, a qual aparentemente possui ligação com os fabricantes dos aparelhos que fornecem materiais de apoio e orientação aos médicos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

FATORES DE RISCO PARA O AVC

Fator de risco é aquele que pode facilitar a ocorrência do AVC. É imprescindível a sua caracterização e devida correção, pois quase toda a prevenção do AVC é baseada no combate aos fatores de risco. Os principais são:

1 - Pressão Arterial: é o principal fator de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8"; porém, cada pessoa tem o um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, temos a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais, A melhor solução é a prevenção! Devemos entender que qualquer um de nós pode se tornar hipertenso. "Não é porque mediu uma vez, estava boa e nunca mais tem que se preocupar"! Além disso, existem murtas pessoas que tomam corretamente a medicação determinada porém uma só caixa! A pressão está boa e, então, cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento! Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de um vaso sangüíneo ou a uma isquemia (Determine sua Pressão Arterial).

2 - Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. "Se o coração não bater direito"; vai ocorrer uma dificuldade para o sangue alcançara cérebro, além dos outros órgãos, podendo levara uma isquemia. As principais situações em qúe isto pode ocorrer são: arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas etc. (Determine seu Risco Cardíaco).

3 - Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras. Seus níveis alterados, especialmente a elevação da fração LDL (mau colesterol, presente nas gorduras saturadas, ou seja, aquelas de origem animal, como carnes, gema de ovo etc.) ou a redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados à formação das placas de aterosclerose.

4 - Fumo: sempre devemos evitá-lo; é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco aqui cita dos. Acelera o processo de aterosclerose, torna o sangue mais grosso (concentrado) ao longo dos anos (aumentando a quantidade de glóbulos vermelhos) e aumenta o risco de hipertensão arterial

(Determine sua dependência ao fumo).

5 - Uso excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por murta tempo, os niveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.

6 - Diabetes Mellitus: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.

7 - Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.

8 - Sexo: até os 51 anos de idade os homens ter maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.

9 - Raça: é mais freqüente na raça negra.

10 - História de doença vascular anterior: pessoas que já tiveram AVC, "ameaça de derrame", infarto do miocárdio (coração) ou doença vascular de membros (Trombose etc.), tem maior probabilidade de ter um AVC.

11 - Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.

12 - Sangue muito concentrado: isso ocorre, por exemplo, quando a pessoa fica desidratada gravemente ou existe um aumento dos glóbulos vermelhos. Este último ocorre em pessoas que apresentam doenças pulmonares crônicas (quer dizer, por muitos anos), ou que vivem em grandes altitudes. Em ambos os casos, o organismo precisa compensar a falta de oxigênio, aumentando a produção dos glóbulos vermelhos, para não deixar "escapar" qualquer oxigênio que chega aos pulmões.

13 - Anticoncepcionais hormonais: os mais utilizados são as pilulos mas o médico deve avaliar e orientar cada caso. Atualmente se acredita que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentam a probabilidade de aparecimento de AVC.

14 - Sedentarismo: a falta de atividades físicas leva à obesidade, predispondo ao diabetes, à hipertensão e o aumento do colesterol.(Determine seu Nível de Aptidão Física).

"Para entendermos como se combinam todos estes fatores, imaginem um cano (Tubo) por onde passa a água. Agora, vamos acrescentando lama a esta água e a velocidade da mesma começará a diminuir. A lama corresponderia aos constituintes do sangue. Finalmente, vamos colocar uns obstáculos de "cimento colante" dentro deste tubo (correspondendo as placas de aterosclerose); Logo, vamos notar que a lama vai começar a aderir a este cimento, aumentando ainda mais as dificuldades para a água passar".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cálculo Renal e o NQI – Será que funciona ?

Estou criando esta postagem específica com este título (Cálculo Renal e o NQI – Será que funciona?), porque percebi haver polêmica ainda não esclarecida sobre o assunto.

Em 07 de Agosto de 2010 postei neste blog uma matéria sobre cálculos renais (litíase, nefrolitíase, pedra nos rins) e os tratamentos disponíveis: http://ademirpessanha.blogspot.com/2010/08/calculo-renal-e-os-tratamentos.html.

Nesta matéria, solicitava que os visitantes relatassem suas experiências com o tema para um posterior trabalho de avaliação. Recebi muitos relatos positivos a respeito do NQI e também muitas perguntas. Após analisar muito bem os fatos, conversei com outros colegas médicos, farmacêuticos, nutricionistas e bioquímicos a respeito de diversos depoimentos deixados em meu blog e também de outros depoimentos que encontrei navegando na internet. Os resultados do meu estudo apontam para um produto que já existe no mercado a muitos anos e que o boca a boca popularizou de forma estrondosa, mas que muitos médicos preferem desconsiderar como opção de tratamento por diversos motivos, dentre os quais está inclusive o fato do fabricante deste produto fornecer a composição exata da fórmula apenas para a ANVISA. Até onde pude compreender, por tratar-se de um suplemento nutricional sem contra indicações, pela legislação brasileira o fabricante está livre de fornecer na rotulagem a informação de quais fosfatos utiliza em sua composição. Certamente, conclui-se que isso ocorre no intuito de proteger os direitos autorais, evitando desta forma que este produto passe a ser manipulado em pequenas farmácias e produzido por outros laboratórios. Fiz contato com o laboratório fabricante do NQI e solicitei uma amostra do produto, mas informaram que não fornecem amostras e que devido a ser um suplemento tampouco trabalham com sistema de visita a médicos.

O NQI funciona para cálculo renal?

Comprei alguns frascos do suplemento e acompanhado de um farmacêutico bioquímico e de uma nutricionista, decidi fazer alguns experimentos. Depositamos uma pedra expelida por um paciente dentro de um tubo de ensaio com água e jogamos o pó de 20 cápsulas do NQI neste recipiente com a finalidade de observar o que poderia ocorrer. O resultado foi impressionante. Passados quatro dias, o que restava da pedra era apenas pó no fundo do tubo. Certamente o resultado no organismo humano depende de fatores muito mais complexos e por este motivo, após ter certeza de que o suplemento está devidamente autorizado pela ANVISA, que realmente é comercializado há muitos anos sem nenhuma incidência negativa relacionada ao seu uso e que também não causa nenhum mal estar a seus consumidores, resolvi testar por um período de 60 dias em cinco pacientes com formação recorrente de litíase (cálculo renal). Os cálculos destes pacientes (todos compostos por oxalato de cálcio) variando entre 3mm e 1,2cm. Obs. O uso em pacientes foi apenas a título de experimento. Devido a não ser um medicamento, não existe nenhuma prescrição ou adoção do NQI como recomendação de tratamento para nenhum tipo de doença.

Mais uma vez os resultados foram impressionantes. O suplemento não causou problemas a nenhum destes pacientes durante o período de uso. Após os 60 dias todos realizaram ultrassonografia e apenas um continuava com pedra no rim, porém com o tamanho significativamente reduzido.

Aos leigos, vejo a necessidade de esclarecer que apesar da aparente eficácia, o produto não se trata de um medicamento, estando descartado das opções médicas normalmente adotadas para tratamento de cálculo renal.

Obviamente que publicações voltadas aos produtos de laboratórios farmacêuticos e medicamentos alopáticos, como “bireme”, “pubmed”, “medline” sequer relatam a existência do produto, afinal, trata-se de um suplemento e não de um medicamento. Recomendo a todas as pessoas com problemas de litíase que sigam a orientação de seus médicos e que realizem o tratamento prescrito pelos mesmos, afinal, apesar de não possuir contra indicações e se mostrar eficaz em muitos casos, o uso do suplemento NQI em alguns casos específicos pode não resolver o problema.

Ao aprofundar minhas pesquisas descobri também o histórico do criador deste suplemento, o qual está disponível na Wikipedia em http://pt.wikipedia.org/wiki/Arnaldo_Valentin_Gauer

Acredito sim que o NQI pode ser considerado como um tratamento alternativo para o problema de cálculos renais, mas apesar do sucesso nos resultados de meus estudos, prefiro ainda manter-me cético quanto ao seu uso, dando preferência aos métodos já utilizados cotidianamente pelos médicos.

Gostaria de continuar recebendo comentários das pessoas que por ventura utilizem o NQI como forma de tratamento alternativo para cálculo renal. Todos os comentários positivos ou negativos são muito bem vindos e as experiências compartilhadas serão extremamente úteis para enriquecer este fórum de discussão.

Comentários de vendedores do NQI não são bem vindos. Este é um fórum com enfoque técnico, científico e experimental, portanto, não serão aceitos comentários relativos à comercialização do produto (onde comprar, qual o preço, ...) ou que não tenham haver com o tema. Nossa intenção não é divulgar nenhum produto ou serviço médico, mas sim buscar o máximo de esclarecimento sobre o tema.

Antes da publicação dos comentários, estaremos sempre verificando a procedência das postagens e se os responsáveis pelos comentários confirmam por e-mail as informações.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Artrite e Artrose

Artrite é uma inflamção das articulações (juntas) do joelho, punho, tornozelo, dedos, cotovelo, coluna vertebral.

A artrose já é um estágio mais avançado do que a artrite porque já está havendo uma degeneração (destruição) dos tecidos das articulações. Existem vários tipos de artrites, tais como a osteoartrite, a qual ataca os ossos; a artrite reumática, a qual ataca as articulações das mãos, braços, pés e pernas.

A artrite pode ainda ser úmida e seca, esta última quando range os ossos nas juntas ou articulações. Pode ser aguda ou crônica (de longa duração).


Principais Causas:

- uma das causas fortes da artrite deformante, descoberta mais recentemente é a presença Rickéttsias dentro das células, as quais causam uma febre tão alta que deforma os ossos;

- alimentação errada com excesso de produtos de origem animal, os quais aumentam o ácido úrico, uma das causas das artrites e artroses;

- alimentos industrializados, refinados, que perderam o magnésio, o qual é necessário para fixar o cálcio nos ossos;

- mau funcionamento dos rins e das supra-renais, deixando escapar o ácido úrico para dentro do organismo;

- focos de infecções no organismo, resultado de alimentação inadequada, venenos e toxinas;

- falta de vitamina D e B6 e vitamina C;

- muita proteína animal, muito café, chá preto e também bebidas alcoolicas. O mais terrível é o frango de granja, o qual já anda duro das pernas ele mesmo de tanta artrite;

- moluscos, siris, ostras, camarões, caranguejos são fortes causadores de artrites e artroses;

- prisão de ventre prolongada;

- temos ainda o fator psicológico, tais como desgostos, rancores, mágoas, falta de perdão, traumas psíquicos, os quais no dizer de muitos especialistas e médicos, são forte causa.



Tratamento:

- aplicar argila misturada com o chá de cipó-mil-homens sobre as partes afetadas e deixar por 3 horas ou mais. Porém se a parte afetada estiver fria, aplica-se apenas argila morna ou quente, não fria. Pode-se aplicar diversas vezes ao dia em caso de crise;

- fazer banho de vapor ou sauna diariamente;

- evitar todos os alimentos que causam muito ácido úrico;

- um suplemento que tem sido muito comentado e se mostrado muito bom para combater o problema de artrite e também de artrose é o NQI.

- apanhar bastante sol para poder captar a vitamina D;

- para aplacar a dor pode-se fazer aplicações com bolsa de água quente;

- “comer nozes pecãns e levedo de cerveja, gérmen de trigo, uma banana e meio abacate”. Normalmente em duas semanas geralmente as pessoas se sentem curadas, porque estão proporcionando ao corpo muitas vitaminas e sais minerais, principalmente a B6;

- suplementos de cálcio com vitamina D também podem ajudar;
- alimentar-se durante algum tempo somente com alimentos crus dá bons resultados;

- deve-se evitar carnes, queijos, ovos, especialmente miúdos de animais, moluscos e crustáceos do mar, chocolate, chá preto, café, bebidas alcoolicas, ervilhas e feijões porque produzem muito ácido úrico.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ultrasonografia

A ultra-sonografia é uma técnica de diagnóstico baseada em imagens, que utiliza ultra-som para visualizar músculos e órgãos internos, seu tamanho, estrutura e possíveis patologias ou lesões. A ultra-sonografia é comumente usada da obstetrícia e durante a gravidez. Existe uma vasta gama de usos diagnósticos para a ultra-sonografia.

Usos da ultra-sonografia em diagnósticos

A ultra-sonografia é amplamente usada na medicina para diagnósticos. É possível realizar procedimentos terapêuticos usando-se a ultra-sonografia como guia, como em biópsias e coleta de fluidos. Tipicamente durante a ultra-sonografia um aparelho chamado transdutor é colocado diretamente sobre a área e então movido sobre o paciente. Um gel é usado para parelhar o transdutor e o paciente.
 
Ultra-sonografia é eficiente para gerar imagens dos tecidos moles do corpo. Estruturas superficiais, como músculos, tendões, testículos, seios e cérebro neonatal, têm sua imagem produzida por freqüência mais alta (7-18 MHz), a qual produz melhor resolução axial e lateral. Estruturas mais internas, como fígado e rins, têm imagens geradas em menor freqüência (1-6 MHz), a qual tem menor resolução axial e lateral porém maior penetração.
 
A ultra-sonografia é usada por exemplo em:

* Cardiologia.

* Gastroenterologia.

* Ginecologia.

* Obstetrícia.

* Oftalmologia.

* Urologia.

* Musculoesqueletal, tendões, músculos e nervos.

* Vascular, artérias e veias.

* Intravascular; aspiração de fluidos guiada pelo ultra-som.

* Intervencional; biópsia, drenagem de fluidos, transfusão intrauterina.
Na ultra-sonografia pélvica, órgãos da região do pélvis têm sua imagem gerada. Isso inclui o útero e ovários. Algumas vezes homens passam por ultra-sonografia pélvica para verificar a saúde da bexiga e próstata. Há dois métodos para realizar a ultra-sonografia pélvica: externamente ou internamente. A ultra-sonografia pélvica interna é feita ou transvaginal (em mulheres) ou transretal (em homens).
Na ultra-sonografia abdominal são geradas imagens de os órgãos sólidos do abdômen como pâncreas, aorta, veia cava inferior, fígado, dutos biliares, rins e baço. No intestino, as ondas de som são bloqueada pelo gás, desta forma há capacidade de diagnóstico limitada nessa área. O apêndice pode algumas vezes ser visto quando está inflamado (apendicite).
























sábado, 29 de janeiro de 2011

Varicocele

O que é?

Veias dilatadas ao longo do cordão espermático (estrutura que suspende o testículo) constituem a varicocele. Causas anatômicas (veia espermática desembocando na veia renal esquerda) e incompetência de válvulas venosas são as principais causas da doença.A varicocele está presente em 15% da população geral (adultos e adolescentes) e em 35% dos homens com infertilidade.

O que se sente?

O paciente nota a presença de veias dilatadas e tortuosas no seu saco escrotal ou mesmo apresenta desconforto ou dor no lado afetado. As veias aumentam de calibre com o esforço físico. A varicocele pode também ser indolor ou ser achada acidentalmente. O lado mais atingido, por uma razão anatômica, é o lado esquerdo. Aparecimento súbito de varicocele principalmente em pessoas idosas pode ser causado por tumores renais devido à compressão da veia renal. A varicocele é uma causa comum de infertilidade, alterando o esperma e inclusive diminuindo , em alguns casos, o volume testicular.

Como se faz o diagnóstico?

Veias calibrosas numa das metades do saco escrotal, não dolorosas à palpação e que aumentam de volume enquanto o paciente é submetido à uma manobra de esforço, constitui o diagnóstico de varicocele. Em casos duvidosos, pode-se recorrer a ecografia testicular, cintilografia dos testículos e termografia.

Como se trata e qual é o prognóstico?

O tratamento é cirúrgico com ligadura da veia espermática. Existem várias técnicas, todas de ambulatório. O tratamento geralmente é bem sucedido e se a varicocele for a única causa da infertilidade, essa estará resolvida. Alguns casos assintomáticos de varicocele podem ser tratados conservadoramente com um suspensório escrotal durante exercícios.Além da infertilidade, a dor no testículo afetado ou a estética (varicoceles muito volumosas ) constituem outras indicações cirúrgicas. Em crianças a indicação é controversa, sendo indicada a cirurgia quando houver indícios de atrofia (diminuição do volume) testicular.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Faringite

A faringite é uma inflamação da garganta (faringe) normalmente causada por um vírus, mas também comumente causada por bactérias.

A faringite pode ocorrer em infecções virais (p.ex., resfriado comum, gripe e mononucleose infecciosa) e em infecções bacterianas (p.ex., faringite estreptocócica) e por doenças sexu-almente transmissíveis (p.ex., blenorragia [gonorréia]).

Os sintomas, que incluem a dor de garganta e a dor à deglutição, são semelhantes tanto na faringite viral quanto na bacteriana. Em ambas, a membrana mucosa que reveste a faringe pode estar discreta ou intensamente inflamada e recoberta por uma membrana esbranquiçada ou uma secreção purulenta. A febre, o aumento dos linfonodos do pescoço e o aumento da contagem de leucócitos no sangue caracterizam tanto a faringite viral quanto a bacteriana, mas podem ser mais prondunciados na forma bacteriana.

Os analgésicos comuns, as pastilhas para a garganta ou o gargarejo com água morna e sal podem aliviar o desconforto da garganta, mas a aspirina não deve ser utilizada em crianças e adolescentes com menos de 18 anos devido ao risco da síndrome de Reye. Os antibióticos não são úteis quando a infecção é viral, mas podem ser prescritos quando o médico suspeita fortemente que a infecção é de origem bacteriana.

Caso contrário, nenhum antibiótico é administrado até os exames laboratoriais confirmarem um diagnóstico de faringite bacteriana. Quando os exames indicam que a faringite é causada por uma infecção estreptocócica (faringite estreptocócica), o médico prescreve a penicilina, normalmente sob a forma de comprimidos, para erradicar a infecção e prevenir complicações como a moléstia reumática (febre reumática). Os indivíduos alérgicos à penicilina devem utilizar a eritromicina ou um outro antibiótico.

A faringite é uma doença inflamatória da mucosa que reveste a faringe e que se manifesta por avermelhamento e inchação da mesma.

Esta afecção freqüentemente se estende também às amígdalas, denominando-se faringoamigdalite.

Em geral, é uma infecção viral que começa o ataque, predispondo a colonização e infecção por bactérias.

Os vírus implicados com maior freqüência são os rinovírus, coronavírus, adenovírus, influenza e parainfluenza.

Entre as bactérias destacam-se o estreptococo beta-hemolítico, o pneumococcus, o mycoplasma pneumoniae, o staphylococcus aureus e o haemophilus influenzae.

A porta de entrada é a oral, pela veiculação dos agentes causadores através das gotinhas de flügge, isto é, salpicos de saliva que as pessoas eliminam ao falar, tossir ou espirrar.

A faringoamigdalite é uma das infecções mais comuns em crianças entre os 4 e os 15 anos de idade, sobretudo nos primeiros anos escolares.

As faringites de origem viral predominam no outono e no inverno. Chamadas habitualmente de angina vermelha, começam com um quadro febril, mal-estar geral, ardor na garganta e dor ao engolir. Ao inspecionar a boca, observa-se sua parte posterior congestionada e de cor vermelha intensa.

Nas de origem bacteriana, o quadro começa subitamente com irritação na garganta, dor e dificuldade para engolir, febre de 38,5 a 39,5 graus centígrados, náuseas e vômitos, dores de cabeça e, em alguns casos, dor abdominal.

A observação da faringe mostra uma congestão acompanhada de uma secreção branco-cinzenta.

A febre desaparece em 3 a 5 dias, e os demais sintomas em uma semana.

Para alívio da dor e diminuição da febre, são indicados medicamentos analgésicos e antipiréticos, como a aspirina ou o paracetamol.

A necessidade do repouso, seja absoluto ou relativo, depende do estado geral.

Em caso de faringite de origem bacteriana, deve-se ministrar um tratamento à base de antibióticos para erradicar o microorganismo causador e evitar complicações. Os mais utilizados são as penicilinas, os macrolídeos e as cefalosporinas.Em caso de alergia às penicilinas pode-se utilizar a eritromicina ou a clindamicina. Esta última deve ser usada com precaução, devido aos efeitos secundários que podem aparecer.

O tratamento com antibióticos é muito eficaz para a prevenção da febre reumática, complicação do estreptococo beta-hemolítico do grupo A.