quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Viagra mudou o tratamento da impotência

A impotência deixou de ser um tabu e perdeu o caráter "vergonhoso" para ser tratada como um problema de saúde que tem solução. E isso graças ao Viagra. Baixa auto-estima, depressão e problemas conjugais figuravam entre as conseqüências da disfunção erétil. A questão, que começou a ser tratada em consultórios de psicologia, e depois por medicamentos injetáveis, na década de 1980, foi revolucionada pela pílula azul da Pfizer, que agora divide as prateleiras das farmácias com similares de outros laboratórios, inclusive um nacional.

"O Viagra veio para acompanhar a liberalização sexual das mulheres e atender às suas demandas", afirma o médico urologista e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, José Carlos de Almeida. De acordo com o especialista, o lançamento do Viagra provocou discussões e diminuiu "a sombra negativa" que havia sobre o assunto. "Agora, o homem encara a disfunção como uma coisa natural".

Antes de surgirem as primeiras soluções farmacêuticas para o problema, os pacientes eram encaminhados a psicólogos. "A descoberta de substâncias vasodilatadoras como a papaverina e a prostaglandina, no ano de 1982, foi a primeira alternativa ao tratamento da psicologia", afirma Almeida. O método, no entanto, era traumático, pois exigia aplicação da substância por injeção, aplicada no pênis cerca de 30 minutos antes do ato sexual.

"A prática abriu caminho para pesquisas sobre a farmacologia da ereção", diz o urologista. Após o lançamento do Viagra, outros laboratórios lançaram medicamentos similares, como o Cialis, da Eli Lilly, o Levitra, da Bayer e o Vivanza, da Medley. "Até um laboratório brasileiro, o Cristarlia, lançou também o seu remédio, o Eleva".

Para o ginecologista e sexólogo Nélson Gonçalves, que é professor da Faculdade de Ciências Médicas e também atua na Santa Casa de São Paulo, o Viagra possibilitou aos indivíduos com problemas de ereção uma melhora efetiva na atividade sexual. "O homem com disfunção erétil teve uma importante melhora na auto-estima durante um relacionamento", avalia.

Entre os pontos negativos, Gonçalves destaca a falta de disciplina e responsabilidade que algumas pessoas têm para tomar o remédio, como aquelas que o fazem somente para tentar aumentar ainda mais a produtividade sexual, sem realmente terem complicações ejaculativas.

Segundo ele, "se o indivíduo não possui uma disfunção erétil psicológica, o remédio não irá chegar ao efeito esperado e poderá provocar até problemas de saúde". Os prejuízos podem surgir de toda as maneiras ligadas aos efeitos colaterais previamente indicados pelo medicamento.

Para as pessoas com complicações cardíacas, que tomam remédios para tais problemas, é extremamente perigoso utilizar o Viagra, porque a mistura dos medicamentos pode provocar graves complicações de saúde.

Viagra

Um comentário:

  1. Dr. ademir, estou usando um produto chamado tribulus hakop que me dá quase o mesmo efeito do viagra, mas é natural e não apresenta os efeitos colaterais. O viagra me dava muita enxaqueca, dores de cabeça terríveis e depois que passei a usar o Hakop nunca mais tive estas dores de cabeça e minha vida sexual continua uma maravilha! Dizem que esse hakop é o viagra verde!!! hehehe Boa sorte a todos.

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