segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Litotripsia - CUIDADOS

A litotripsia é um procedimento do urologista para a elminação de um cálculo formado. É comumente confundida com "laser". Não há nenhum raio laser nesse procedimento, é um confusão que está na boca do povo e não se sabe a origem.


A eliminação por Laser ainda é pouco utilizada no Brasil, mas ao contrário da LITOTRIPSIA (que oferece riscos de hemorragia, danos a outros órgãos, desenvolvimento de diabetes e hipertensão entre outros problemas) é sem dúvida o método mais eficaz, rápido e seguro que se conhece. O único problema desta técnica e o preço e os poucos lugares no Brasil que oferecem o tratamento por este método. O tratamento por Laser é conhecido como "Endoscopia flexível com Holmium Laser" - apesar do alto custo e dos poucos médicos que já utilizam este moderno procedimento, os resultados são fantásticos, pois resolve o problema rapidamente e sem causar nenhum tipo de reação ou problema posterior. Atualmente é o procedimento que vem se popularizando em outros países da America do Norte e da Europa no lugar da litotripsia (LECO, LEOC).


Os médicos e as clínicas de urologia resistem em explicar ao paciente os riscos que a LITOTRIPSIA oferece e adotam o procedimento como padrão para a maioria dos cálculos renais.
O nome todo é litotripsia extracorpórea por ondas de choque (abrevia-se LECO) e é feita com um emissor de ondas mecânicas que se transmitem num meio líquido até o cálculo do paciente. Essas ondas mecânicas (milhares numa sessão) em muitos casos quebram o cálculo e tornam a sua saída mais fácil. O procedimento todo é feito com o uso de sedativo ou analgésico. Tem chance de resolver em alguns casos com cálculos não muito grandes (no rim ou na parte superior do ureter) e perde eficiência quando o cálculo se encontra mais baixo no trato urinário.

A LITOTRIPSIA só pode ser indicada ou realizada por um urologista, sendo indicada pela Sociedade Brasileira de Urologia, a qual aparentemente possui ligação com os fabricantes dos aparelhos que fornecem materiais de apoio e orientação aos médicos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

FATORES DE RISCO PARA O AVC

Fator de risco é aquele que pode facilitar a ocorrência do AVC. É imprescindível a sua caracterização e devida correção, pois quase toda a prevenção do AVC é baseada no combate aos fatores de risco. Os principais são:

1 - Pressão Arterial: é o principal fator de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8"; porém, cada pessoa tem o um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, temos a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais, A melhor solução é a prevenção! Devemos entender que qualquer um de nós pode se tornar hipertenso. "Não é porque mediu uma vez, estava boa e nunca mais tem que se preocupar"! Além disso, existem murtas pessoas que tomam corretamente a medicação determinada porém uma só caixa! A pressão está boa e, então, cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento! Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de um vaso sangüíneo ou a uma isquemia (Determine sua Pressão Arterial).

2 - Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. "Se o coração não bater direito"; vai ocorrer uma dificuldade para o sangue alcançara cérebro, além dos outros órgãos, podendo levara uma isquemia. As principais situações em qúe isto pode ocorrer são: arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas etc. (Determine seu Risco Cardíaco).

3 - Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras. Seus níveis alterados, especialmente a elevação da fração LDL (mau colesterol, presente nas gorduras saturadas, ou seja, aquelas de origem animal, como carnes, gema de ovo etc.) ou a redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados à formação das placas de aterosclerose.

4 - Fumo: sempre devemos evitá-lo; é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco aqui cita dos. Acelera o processo de aterosclerose, torna o sangue mais grosso (concentrado) ao longo dos anos (aumentando a quantidade de glóbulos vermelhos) e aumenta o risco de hipertensão arterial

(Determine sua dependência ao fumo).

5 - Uso excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por murta tempo, os niveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.

6 - Diabetes Mellitus: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.

7 - Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.

8 - Sexo: até os 51 anos de idade os homens ter maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.

9 - Raça: é mais freqüente na raça negra.

10 - História de doença vascular anterior: pessoas que já tiveram AVC, "ameaça de derrame", infarto do miocárdio (coração) ou doença vascular de membros (Trombose etc.), tem maior probabilidade de ter um AVC.

11 - Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.

12 - Sangue muito concentrado: isso ocorre, por exemplo, quando a pessoa fica desidratada gravemente ou existe um aumento dos glóbulos vermelhos. Este último ocorre em pessoas que apresentam doenças pulmonares crônicas (quer dizer, por muitos anos), ou que vivem em grandes altitudes. Em ambos os casos, o organismo precisa compensar a falta de oxigênio, aumentando a produção dos glóbulos vermelhos, para não deixar "escapar" qualquer oxigênio que chega aos pulmões.

13 - Anticoncepcionais hormonais: os mais utilizados são as pilulos mas o médico deve avaliar e orientar cada caso. Atualmente se acredita que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentam a probabilidade de aparecimento de AVC.

14 - Sedentarismo: a falta de atividades físicas leva à obesidade, predispondo ao diabetes, à hipertensão e o aumento do colesterol.(Determine seu Nível de Aptidão Física).

"Para entendermos como se combinam todos estes fatores, imaginem um cano (Tubo) por onde passa a água. Agora, vamos acrescentando lama a esta água e a velocidade da mesma começará a diminuir. A lama corresponderia aos constituintes do sangue. Finalmente, vamos colocar uns obstáculos de "cimento colante" dentro deste tubo (correspondendo as placas de aterosclerose); Logo, vamos notar que a lama vai começar a aderir a este cimento, aumentando ainda mais as dificuldades para a água passar".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cálculo Renal e o NQI – Será que funciona ?

Estou criando esta postagem específica com este título (Cálculo Renal e o NQI – Será que funciona?), porque percebi haver polêmica ainda não esclarecida sobre o assunto.

Em 07 de Agosto de 2010 postei neste blog uma matéria sobre cálculos renais (litíase, nefrolitíase, pedra nos rins) e os tratamentos disponíveis: http://ademirpessanha.blogspot.com/2010/08/calculo-renal-e-os-tratamentos.html.

Nesta matéria, solicitava que os visitantes relatassem suas experiências com o tema para um posterior trabalho de avaliação. Recebi muitos relatos positivos a respeito do NQI e também muitas perguntas. Após analisar muito bem os fatos, conversei com outros colegas médicos, farmacêuticos, nutricionistas e bioquímicos a respeito de diversos depoimentos deixados em meu blog e também de outros depoimentos que encontrei navegando na internet. Os resultados do meu estudo apontam para um produto que já existe no mercado a muitos anos e que o boca a boca popularizou de forma estrondosa, mas que muitos médicos preferem desconsiderar como opção de tratamento por diversos motivos, dentre os quais está inclusive o fato do fabricante deste produto fornecer a composição exata da fórmula apenas para a ANVISA. Até onde pude compreender, por tratar-se de um suplemento nutricional sem contra indicações, pela legislação brasileira o fabricante está livre de fornecer na rotulagem a informação de quais fosfatos utiliza em sua composição. Certamente, conclui-se que isso ocorre no intuito de proteger os direitos autorais, evitando desta forma que este produto passe a ser manipulado em pequenas farmácias e produzido por outros laboratórios. Fiz contato com o laboratório fabricante do NQI e solicitei uma amostra do produto, mas informaram que não fornecem amostras e que devido a ser um suplemento tampouco trabalham com sistema de visita a médicos.

O NQI funciona para cálculo renal?

Comprei alguns frascos do suplemento e acompanhado de um farmacêutico bioquímico e de uma nutricionista, decidi fazer alguns experimentos. Depositamos uma pedra expelida por um paciente dentro de um tubo de ensaio com água e jogamos o pó de 20 cápsulas do NQI neste recipiente com a finalidade de observar o que poderia ocorrer. O resultado foi impressionante. Passados quatro dias, o que restava da pedra era apenas pó no fundo do tubo. Certamente o resultado no organismo humano depende de fatores muito mais complexos e por este motivo, após ter certeza de que o suplemento está devidamente autorizado pela ANVISA, que realmente é comercializado há muitos anos sem nenhuma incidência negativa relacionada ao seu uso e que também não causa nenhum mal estar a seus consumidores, resolvi testar por um período de 60 dias em cinco pacientes com formação recorrente de litíase (cálculo renal). Os cálculos destes pacientes (todos compostos por oxalato de cálcio) variando entre 3mm e 1,2cm. Obs. O uso em pacientes foi apenas a título de experimento. Devido a não ser um medicamento, não existe nenhuma prescrição ou adoção do NQI como recomendação de tratamento para nenhum tipo de doença.

Mais uma vez os resultados foram impressionantes. O suplemento não causou problemas a nenhum destes pacientes durante o período de uso. Após os 60 dias todos realizaram ultrassonografia e apenas um continuava com pedra no rim, porém com o tamanho significativamente reduzido.

Aos leigos, vejo a necessidade de esclarecer que apesar da aparente eficácia, o produto não se trata de um medicamento, estando descartado das opções médicas normalmente adotadas para tratamento de cálculo renal.

Obviamente que publicações voltadas aos produtos de laboratórios farmacêuticos e medicamentos alopáticos, como “bireme”, “pubmed”, “medline” sequer relatam a existência do produto, afinal, trata-se de um suplemento e não de um medicamento. Recomendo a todas as pessoas com problemas de litíase que sigam a orientação de seus médicos e que realizem o tratamento prescrito pelos mesmos, afinal, apesar de não possuir contra indicações e se mostrar eficaz em muitos casos, o uso do suplemento NQI em alguns casos específicos pode não resolver o problema.

Ao aprofundar minhas pesquisas descobri também o histórico do criador deste suplemento, o qual está disponível na Wikipedia em http://pt.wikipedia.org/wiki/Arnaldo_Valentin_Gauer

Acredito sim que o NQI pode ser considerado como um tratamento alternativo para o problema de cálculos renais, mas apesar do sucesso nos resultados de meus estudos, prefiro ainda manter-me cético quanto ao seu uso, dando preferência aos métodos já utilizados cotidianamente pelos médicos.

Gostaria de continuar recebendo comentários das pessoas que por ventura utilizem o NQI como forma de tratamento alternativo para cálculo renal. Todos os comentários positivos ou negativos são muito bem vindos e as experiências compartilhadas serão extremamente úteis para enriquecer este fórum de discussão.

Comentários de vendedores do NQI não são bem vindos. Este é um fórum com enfoque técnico, científico e experimental, portanto, não serão aceitos comentários relativos à comercialização do produto (onde comprar, qual o preço, ...) ou que não tenham haver com o tema. Nossa intenção não é divulgar nenhum produto ou serviço médico, mas sim buscar o máximo de esclarecimento sobre o tema.

Antes da publicação dos comentários, estaremos sempre verificando a procedência das postagens e se os responsáveis pelos comentários confirmam por e-mail as informações.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Artrite e Artrose

Artrite é uma inflamção das articulações (juntas) do joelho, punho, tornozelo, dedos, cotovelo, coluna vertebral.

A artrose já é um estágio mais avançado do que a artrite porque já está havendo uma degeneração (destruição) dos tecidos das articulações. Existem vários tipos de artrites, tais como a osteoartrite, a qual ataca os ossos; a artrite reumática, a qual ataca as articulações das mãos, braços, pés e pernas.

A artrite pode ainda ser úmida e seca, esta última quando range os ossos nas juntas ou articulações. Pode ser aguda ou crônica (de longa duração).


Principais Causas:

- uma das causas fortes da artrite deformante, descoberta mais recentemente é a presença Rickéttsias dentro das células, as quais causam uma febre tão alta que deforma os ossos;

- alimentação errada com excesso de produtos de origem animal, os quais aumentam o ácido úrico, uma das causas das artrites e artroses;

- alimentos industrializados, refinados, que perderam o magnésio, o qual é necessário para fixar o cálcio nos ossos;

- mau funcionamento dos rins e das supra-renais, deixando escapar o ácido úrico para dentro do organismo;

- focos de infecções no organismo, resultado de alimentação inadequada, venenos e toxinas;

- falta de vitamina D e B6 e vitamina C;

- muita proteína animal, muito café, chá preto e também bebidas alcoolicas. O mais terrível é o frango de granja, o qual já anda duro das pernas ele mesmo de tanta artrite;

- moluscos, siris, ostras, camarões, caranguejos são fortes causadores de artrites e artroses;

- prisão de ventre prolongada;

- temos ainda o fator psicológico, tais como desgostos, rancores, mágoas, falta de perdão, traumas psíquicos, os quais no dizer de muitos especialistas e médicos, são forte causa.



Tratamento:

- aplicar argila misturada com o chá de cipó-mil-homens sobre as partes afetadas e deixar por 3 horas ou mais. Porém se a parte afetada estiver fria, aplica-se apenas argila morna ou quente, não fria. Pode-se aplicar diversas vezes ao dia em caso de crise;

- fazer banho de vapor ou sauna diariamente;

- evitar todos os alimentos que causam muito ácido úrico;

- um suplemento que tem sido muito comentado e se mostrado muito bom para combater o problema de artrite e também de artrose é o NQI.

- apanhar bastante sol para poder captar a vitamina D;

- para aplacar a dor pode-se fazer aplicações com bolsa de água quente;

- “comer nozes pecãns e levedo de cerveja, gérmen de trigo, uma banana e meio abacate”. Normalmente em duas semanas geralmente as pessoas se sentem curadas, porque estão proporcionando ao corpo muitas vitaminas e sais minerais, principalmente a B6;

- suplementos de cálcio com vitamina D também podem ajudar;
- alimentar-se durante algum tempo somente com alimentos crus dá bons resultados;

- deve-se evitar carnes, queijos, ovos, especialmente miúdos de animais, moluscos e crustáceos do mar, chocolate, chá preto, café, bebidas alcoolicas, ervilhas e feijões porque produzem muito ácido úrico.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ultrasonografia

A ultra-sonografia é uma técnica de diagnóstico baseada em imagens, que utiliza ultra-som para visualizar músculos e órgãos internos, seu tamanho, estrutura e possíveis patologias ou lesões. A ultra-sonografia é comumente usada da obstetrícia e durante a gravidez. Existe uma vasta gama de usos diagnósticos para a ultra-sonografia.

Usos da ultra-sonografia em diagnósticos

A ultra-sonografia é amplamente usada na medicina para diagnósticos. É possível realizar procedimentos terapêuticos usando-se a ultra-sonografia como guia, como em biópsias e coleta de fluidos. Tipicamente durante a ultra-sonografia um aparelho chamado transdutor é colocado diretamente sobre a área e então movido sobre o paciente. Um gel é usado para parelhar o transdutor e o paciente.
 
Ultra-sonografia é eficiente para gerar imagens dos tecidos moles do corpo. Estruturas superficiais, como músculos, tendões, testículos, seios e cérebro neonatal, têm sua imagem produzida por freqüência mais alta (7-18 MHz), a qual produz melhor resolução axial e lateral. Estruturas mais internas, como fígado e rins, têm imagens geradas em menor freqüência (1-6 MHz), a qual tem menor resolução axial e lateral porém maior penetração.
 
A ultra-sonografia é usada por exemplo em:

* Cardiologia.

* Gastroenterologia.

* Ginecologia.

* Obstetrícia.

* Oftalmologia.

* Urologia.

* Musculoesqueletal, tendões, músculos e nervos.

* Vascular, artérias e veias.

* Intravascular; aspiração de fluidos guiada pelo ultra-som.

* Intervencional; biópsia, drenagem de fluidos, transfusão intrauterina.
Na ultra-sonografia pélvica, órgãos da região do pélvis têm sua imagem gerada. Isso inclui o útero e ovários. Algumas vezes homens passam por ultra-sonografia pélvica para verificar a saúde da bexiga e próstata. Há dois métodos para realizar a ultra-sonografia pélvica: externamente ou internamente. A ultra-sonografia pélvica interna é feita ou transvaginal (em mulheres) ou transretal (em homens).
Na ultra-sonografia abdominal são geradas imagens de os órgãos sólidos do abdômen como pâncreas, aorta, veia cava inferior, fígado, dutos biliares, rins e baço. No intestino, as ondas de som são bloqueada pelo gás, desta forma há capacidade de diagnóstico limitada nessa área. O apêndice pode algumas vezes ser visto quando está inflamado (apendicite).